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Moradores derrubam muro na Favela do MoinhoEnviado por luisnassif, seg, 05/08/2013 - 11:02Sugerido por implacavel Da Agência Brasil Moradores da Favela do Moinho derrubaram muro para construção de rota de fuga em caso de incêndio São Paulo - Uma rota de fuga para os moradores da Favela do Moinho, localizada sob o Viaduto Orlando Murgel no centro da capital paulista, foi feita hoje (3) com a derrubada de parte de um muro de contenção, com cerca de 3 metros de altura, que circunda a comunidade. Pretende-se que eles tenham pelo menos mais uma forma de sair da favela, especialmente em caso de incêndio. Atualmente, existe apenas uma saída da comunidade, pela qual é preciso passar pelos trilhos de linha de trem. Cerca de 400 famílias moram na área, segundo a associação comunitária. A comunidade foi atingida por dois grandes incêndios nos anos de 2011 e 2012. No primeiro incêndio, 1,2 mil famílias ficaram desabrigadas e duas pessoas morreram e no do ano passado, pelo menos uma morte foi registrada e mais 300 pessoas perderam suas casas. De acordo com a líder comunitária Alessandra Moja, 29 anos, o muro foi construído após o primeiro incêndio com a justificativa de que seria por medida de segurança. "Existia um prédio do outro lado do muro, que também estava ocupado, e foi esse prédio que pegou fogo. Falaram que era preciso construir, porque iam demolir o prédio", explicou. Hoje, no entanto, ela considera que o muro é um dos principais fatores de insegurança para os moradores. "O Corpo de Bombeiros já deu um laudo [dizendo] que se pegar fogo no começo da comunidade, morre todo mundo queimado". O trabalho de derrubada começou por volta das 11h30. Com marretadas, os moradores abriram as primeiras passagens. Cerca de meia hora depois, a Polícia Militar chegou ao local com cerca de 20 homens. Segundo os policiais responsáveis pela operação, que não quiseram gravar entrevista, eles receberam um chamado pelo 190 e foram ao local verificar a denúncia. A chegada da PM, que entrou na comunidade com carros em velocidade, provocou apreensão na comunidade. Alessandra apresentou uma liminar conseguida na Justiça em março deste ano que autoriza a prefeitura a derrubar o muro. "Ficaram de quebrar em julho, mas não fizeram e não deram resposta. Derrubar não é ilegal. Ilegal é ele estar aí", criticou. Ela disse que o ato de derrubada do muro feito hoje, além de ser emergencial pela segurança da comunidade, é também uma forma de pressionar o Poder Público por outras melhorias importantes, como a implantação de um sistema de água e esgoto. Após dialogar com moradores, a polícia deixou o local. Para as lideranças da comunidade, a área tem grande interesse do mercado imobiliário, pois está situada em um terreno valorizado da região central. "A gente também tem direito à cidade. Não é porque somos pobres que temos que viver na periferia. Aqui, a gente tem trabalho, escola, creche, posto de saúde. Moro aqui há 18 anos, não são 18 dias", disse Alessandra. A mesma opinião é compartilhada pela moradora Josefa Flor da Silva, 62 anos, que vive há 12 anos na Favela do Moinho. "O que querem mesmo é tirar a gente daqui. Pobre não pode morar em lugar bom", disse. Apesar de a justificativa apresentada para a construção do muro ter sido a segurança da própria comunidade por causa da demolição, ela acredita que a real motivação era garantir que o terreno do prédio não seria novamente ocupado. "Primeiro fizeram de madeira e depois subiram o muro. Passei por dois incêndios e nada mudou aqui". Alessandra explica que a proposta de ocupação da área que é isolada pelo muro será apresentada amanhã pela comunidade na primeira reunião do grupo de trabalho (GT) formado pelas famílias da Favela do Moinho e por órgãos da gestão municipal, entre eles a Secretaria de Habitação (Sehab), a subprefeitura da Sé, a Secretaria de Relações Governamentais (SMRG) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SMDU). A prefeitura informou, por meio de nota, que é preciso aval dos laudos dos órgãos envolvidos para derrubar o muro, são eles: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Eletropaulo e Corpo de Bombeiros e disse que a prefeitura e o Corpo de Bombeiros fizeram uma vistoria no local na última quarta-feira (31) para estudar a abertura de rotas de fuga na favela. Segundo o governo municipal, o processo de desocupação da Favela do Moinho teve inicio em 2012, após o primeiro incêndio. Na época, foram cadastradas 810 famílias e, desse total, cerca de 50% recebem auxilio-moradia e aguardam as unidades definitivas. Foram oferecidas moradias definitivas na Ponte dos Remédios, na Lapa, cujas obras estão em andamento. Ainda não há uma definição sobre a destinação a ser dada para a área, que hoje é ocupada pelas famílias. O terreno, que é 100% cercado por trilhos, é titulado em nome da União. A rede ferroviária atualmente é operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e, segundo a prefeitura, não há nenhuma utilização viável para a área que não seja para atividades decorrentes do funcionamento do sistema. Edição: Fábio Massalli
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Comentários + votados
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Antonio C.
05/08/2013 - 13:12
Moradores da Favela do Moinho 1000 X 0 Brazilian Middle Class Revolt Black Kombi Blocs
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Dê
05/08/2013 - 16:08
Ivan...muro de contenção de favela é a forma "bonitim"......de se dizer segregação!!!
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Leonardo Ja.
05/08/2013 - 14:03
Segundo os lulistas, são "coxinhas" manipulados, tentando desestabilizar o governo de Haddad. Vandalismo puro!...
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RodB
05/08/2013 - 15:02
Não ter pra onde correr em caso de calamidade não é razão suficiente pra remover um muro?
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Ivan de Union
05/08/2013 - 15:33
O que vem a ser "muro de contencao de favela" e porque foi construido pra comeco de conversa?
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Segundo os lulistas, são "coxinhas" manipulados, tentando desestabilizar o governo de Haddad. Vandalismo puro!...
Não se trata de tomar o poder, mas sim de destruí-lo. O Estado é irmão gêmeo do Capital.
Moradores da Favela do Moinho 1000 X 0 Brazilian Middle Class Revolt Black Kombi Blocs
O que vem a ser um "muro de contencao de favela"?????????????
Eh obvio e evidente que em caso de incendio eles nao teriam muita chance de escapar sem mortos ou feridos. Mas acho que derrubaram o muro pela razao errada.
Ivan...muro de contenção de favela é a forma "bonitim"......de se dizer segregação!!!
Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar. Carlos Drummond de Andrade
Não ter pra onde correr em caso de calamidade não é razão suficiente pra remover um muro?
O que vem a ser "muro de contencao de favela" e porque foi construido pra comeco de conversa?
Não sei se vocês conhecem o lugar, mas eu passo lá todo dia e inclusive passei por lá enquanto ocorria o primeiro incêndio e testemunhei a construção do tal muro. Esssa favela fica entre duas linhas da CPTM - as linhas 7 e 8. Para as pessoas sairem, existe uma passagem em nível na linha 8, que fica embaixo do viaduto orlando mungel (acho que é esse o nome), que liga as avenidas Rudge e RIo Branco.
O primeiro incêndio que teve ocorreu em um prédio abandonado que fica ao leste da favela, também cercado pelas linhas da CPTM. O incêndio foi feio, a ponto de você conseguir ver a fumaça de vários pontos distantes da cidade. Como o prédio ficou instável após o incêndio, resolveram derruba-lo, e para isso, construíram esse muro (já que era um prédio grande). Hoje você só tem lá um terreno vazio cercado por trilhos e lotado de escombros.
Se de fato é ou não um muro de contenção de favela hoje, eu não sei. Mas a princípio, não era.
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