Autópsia confirma trauma interno e hemorragia como causa da morte de Juliana Marins; pai está na Indonésia e acompanhou o resultado do exame
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, de 26 anos, compartilhou um desabafo nas redes sociais após a tragédia que atingiu a família. Juliana sofreu um acidente ao cair de um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
O corpo de Juliana foi encontrado na última terça-feira, dia 24, quatro dias depois do acidente que acabou com sua vida. O pai, abalado, revelou detalhes dos momentos que antecederam a viagem da filha, além de relembrar as últimas palavras que ouviu dela antes de ela embarcar para a aventura.
Na sexta-feira, dia 27, a autópsia revelou que a causa da morte de Juliana foi um trauma contundente, que causou sérios danos internos e uma hemorragia. Ela tinha caído durante a escalada do Monte Rinjani, que é o segundo vulcão mais alto da Indonésia. O corpo foi encontrado após intensas buscas.
Homenagem do pai de Juliana Marins
Manoel fez uma linda homenagem à filha. Ele descreveu Juliana como “minha linda, meu tesouro”, destacando seu sorriso e sua energia. Ele falou sobre a preocupação dela com a família, sempre se mostrando atenta aos outros e sonhando em cuidar dos pais na velhice.
Manoel relembrou o momento em que Juliana anunciara a viagem à Indonésia. No começo do ano, ela comentou que gostaria de fazer esse mochilão enquanto era jovem. A família apoiou a decisão dela. Quando Manoel perguntou se ela queria alguma ajuda financeira, Juliana respondeu que não, pois queria ir com o próprio dinheiro que havia conquistado com seu trabalho.
Ele falou com grande satisfação da felicidade da filha. “Você estava tão feliz realizando seu sonho e isso nos deixou felizes também”, escreveu. A dor da perda é imensa, mas ele se lembra que ela partiu fazendo o que amava.
Ele ainda expressou a saudade que sente da presença dela. “Você deixa seu lugar vazio na nossa casa, no sofá, no seu quarto. Sua energia permanece com todos que te conheceram e conviveram contigo. Principalmente nos corações de sua mãe, irmã e minha”, lamentou.
Últimas palavras e promessas
Manoel compartilhou uma mensagem carinhosa: “Voa, Juju, voa. Voe até os braços do Pai Eterno, que te espera com amor incondicional.” Ele disse que acredita que um dia eles se reencontrarão e que poderão realizar juntos o sonho de voar de parapente, que estavam planejando para o aniversário dela.
“Daqueles que sempre te amaram: papi, mami e Mari,” ele concluiu a homenagem com uma nota de esperança, mesmo diante da dor.
Na quinta-feira, dia 26, Manoel atualizou as redes sociais afirmando que ainda não sabia se conseguiria trazer o corpo de Juliana de volta ao Brasil. Ele está em Bali, na Indonésia, acompanhando o andamento da autópsia e tentando obter o atestado de óbito da filha.
Este trágico incidente chamou a atenção e gerou emoção nas redes sociais, demonstrando a força do amor entre pai e filha. Juliana era uma jovem cheia de vida, que buscava aventuras e sonhos. Sua história é um lembrete da fragilidade da vida e da importância de aproveitar cada momento.
Manoel não apenas lamenta a perda, mas também celebra a vida vibrante da filha. Ele se apega às memórias dela, colocando todo o amor que sentia em suas palavras e ações. A relação deles era marcada pelo carinho e pela compreensão, e isso fica evidente em todas as lembranças que ele compartilha.
A tragédia nos mostra que a vida é cheia de incertezas e que devemos valorizar as pessoas que amamos. As homenagens e os lembretes da alegria que Juliana trazia na vida de todos ao seu redor continuarão a ecoar por muito tempo. A saudade é imensa, mas a gratidão por ter vivido momentos ao lado dela é ainda maior.
Manoel agora enfrenta um momento difícil, mas também um de reflexão sobre tudo que Juliana representava. Ele reconhece a beleza da vida que ela levou, cheia de sonhos e realizações. Enquanto busca trazer seu corpo de volta ao Brasil, ele se encerra em sua dor, mas também em sua gratidão por tudo que Juliana trouxe a este mundo.
O amor de um pai por sua filha é indescritível e, mesmo em meio a essa tragédia, Manoel nos ensina a prestar atenção nas pequenas coisas e a valorizar as relações. Cada mensagem de apoio que ele recebe faz a diferença, lembrando-o de que ele não está sozinho em sua dor.
Assim, a história de Juliana não é apenas uma história de tristeza, mas também de amor, sonhos e aventuras que nunca serão esquecidos. A memória dela viverá nos corações de quem a amou e nos ensinamentos que ela deixou. O desejo de Manoel em recordar a alegria da filha é um poderoso exemplo de como o amor ultrapassa até mesmo a morte.
