Moradores do bairro Santana, em São Paulo, estão preocupados com a presença de Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni. Eles protocolaram um documento no Ministério Público pedindo a saída do casal, que foi condenado pela morte da menina Isabella Nardoni em 2008.
Recentemente, o grupo reuniu assinaturas para um abaixo-assinado. Este tipo de mobilização demonstra a insatisfação da comunidade, que pede uma revisão das condições que permitiram a liberdade do casal. Além do Ministério Público, a demanda foi enviada ao Conselho Nacional de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.
Ana Carolina foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão e saiu em 2023. Por sua vez, Alexandre, condenado a 30 anos, deixou a cadeia em 2024, após cumprir 40% da pena. Os dois retomaram o relacionamento depois da prisão e foram vistos juntos em Santana.
A presença deles na comunidade vem causando desconforto. As pessoas afirmam se sentir inseguras e incomodadas ao ver o casal circulando livremente, como se nada tivesse acontecido.
O deputado estadual suplente, Agripino Magalhães Júnior, se manifestou sobre essa situação. Ele, que preside a associação Orgulho LGBTQIAPN+, apoia o abaixo-assinado e descreveu como “revoltante” ver o casal livre. Para ele, pessoas que cometeram crimes tão graves não deveriam ter essa liberdade. Segundo ele, o casal é visto como “monstros” que tiraram a vida de uma criança de forma brutal.
O abaixo-assinado foi datado de 24 de agosto de 2025 e pede ações criminais imediatas contra as duas pessoas. Além disso, solicita um monitoramento mais rigoroso da liberdade condicional deles. Isso mostra a seriedade com que a comunidade vê a situação.
Os moradores também têm manifestado suas opiniões em redes sociais e reuniões de bairro. Eles relatam que é difícil aceitar que alguém que cometeu um crime tão grave retorne à rotina normal, causando angustia e temor entre os vizinhos. O sentimento de insegurança é palpável.
As condições que levaram à liberdade do casal intrigam os moradores. Eles questionam se os mecanismos de justiça estão funcionando adequadamente. A dúvida é se realmente houve uma análise justa e cuidadosa que garantiu que o casal pudesse voltar a viver em sociedade.
O assunto continua a ser debatido nas comunidades online e nas reuniões presenciais. Para muitos, a vida de Isabella, que tinha apenas 5 anos quando foi brutalmente assassinada, é uma lembrança constante. Isso faz com que o crime cometido pelo casal seja ainda mais impactante.
Recentemente, Ana Carolina e Alexandre foram fotografados fazendo compras em Santos, o que aumentou a indignação da população. Muitas pessoas se perguntam sobre como o casal pode ter a liberdade enquanto a dor da família de Isabella permanece.
As manifestações da comunidade refletem um sentimento mais amplo sobre a justiça no Brasil. Muitas pessoas acreditam que a sociedade deve se unir para exigir medidas mais rigorosas para proteger os inocentes e garantir que aqueles que cometeram crimes sérios sejam responsabilizados.
As imagens do casal, agora livres, têm sido compartilhadas em diversas plataformas. Os moradores falam sobre o impacto emocional que isso traz, já que muitos se lembram da tragédia com Isabella. O sentimento de rejeição ao casal cresce à medida que mais pessoas se pronunciam.
O abaixo-assinado e as manifestações na comunidade são uma forma de gritar por justiça. Os moradores querem que sua voz seja ouvida e que suas preocupações sejam levadas em conta. A luta se torna um símbolo para muitos que se sentem inseguros ao redor de pessoas que cometeram atos tão graves.
Esse movimento não é só sobre o casal Nardoni, mas sobre segurança e justiça em um nível maior. A comunidade de Santana pede um compromisso real das autoridades para garantir que crimes dessa natureza não sejam ignorados.
Assim, a situação no bairro é um reflexo das tensões que surgem quando a justiça é colocada à prova. Os moradores querem garantir que seus direitos e a segurança das famílias sejam respeitados. Eles buscam proteção e um comprometimento sério da justiça, para que casos como o de Isabella não se repitam.
Com o crescimento do movimento, torna-se evidente que a insatisfação da comunidade não é apenas sobre o casal Nardoni, mas um desejo genuíno de mudança. A busca por um ambiente mais seguro continua a ser uma prioridade para aqueles que assinaram o abaixo-assinado.
Os debates sobre a liberdade condicional e o papel da justiça tomam conta das rodas de conversa. Aqueles que participaram da mobilização estão determinados a continuar a luta. Estão dispostos a levar sua voz aonde for necessário para que suas demandas sejam atendidas.
Dessa forma, a mobilização em Santana representa um exemplo forte de como a comunidade pode se unir para lutar por justiça e segurança. O caso de Isabella ainda ecoa, e os moradores não vão desistir até que suas preocupações sejam ouvidas e respeitadas.
Assim, a vizinhança permanece vigilante, unida em torno do objetivo de garantir um ambiente seguro e bom para todos. O sentimento coletivo é claro: é a hora de lutar por um futuro melhor.