Coliving é um conceito de moradia compartilhada que nasceu na década de 2000, na costa oeste dos Estados Unidos.

    Quer se trate de uma casa ou um apartamento, cada membro tem seu próprio quarto (geralmente com banheiro) e também tem acesso às áreas comuns: sala, cozinha e alguns bônus dependendo do imóvel (jardim, varanda, academia, biblioteca… e assim por diante!). 

    Porém além dos espaços compartilhados existem 3 conceitos que são a base do coliving, são eles: sustentabilidade, colaboração e integração.

    O coliving é tendência do mundo moderno, embora o conceito de moradia compartilhada remonta a década de 70 quando os hippies criaram o cohousings, o que difere do coliving atual é que na época as pessoas tinham suas próprias moradias, só se reuniam de vez em quando para socializar.  

    Algumas pessoas não se encaixam nesse estilo de moradia e preferem um imóvel tradicional, nesse sentido a imobiliária poderá te auxiliar.

    No Brasil o coliving está ganhando espaço, e expectativa é claro que o número de adeptos aumente, uma vez que além da socialização é possível economizar na divisão do alugar. 

    A empresa Uliving é uma das maiores representes do coliving aqui no Brasil, com propostas de investimento a fim de atender a demanda que vem aumentando a cada dia. Os jovens, autônomos e liberais são os que mais procuram por moradia compartilhada.

    Qual diferença entre coliving e república?

    O termo república nos remete a república universitária, o coliving pode ser confundido com este tipo de república, a ideia pode ser parecida pessoas que convivem em uma mesma casa, porém o estilo das pessoas e os objetivos são diferentes. 

    No coliving podem viver pessoas de todas as profissões, desde universitário a empresários, enquanto em uma república todos são estudantes. 

    Outra diferença é que as regras nas repúblicas são definidas pelos universitários, enquanto em um coliving, as regras são definidas pelo proprietário ou empresa que gerencia, sobre as contas o morador paga taxa única e todos os gastos estão inclusos. 

    Por que coliving é tão popular?

    Fatores como a crise habitacional, salários estagnados e dívidas tornaram mais difícil para os jovens pagarem seu próprio apartamento.

    Aqueles que podem se dar ao luxo de viver sozinhos muitas vezes escolhem o coliving, que oferecem uma opção de moradia compartilhada segura e flexível para pessoas solteiras que vivem em áreas urbanas.

    Quais são os benefícios do coliving?

    Entre eles o preço, os móveis, e a comunidade. Compartilhar uma casa com outras pessoas é muito mais acessível do que alugar um estúdio ou apartamento de um quarto, especialmente quando você leva em conta custos adicionais como móveis e utilitários.

    A criação desses elementos adicionais – contas de utilidade, wi-fi, limpeza – e negociação de móveis também leva tempo e são estressantes; Coliving economiza tempo e dores de cabeça dos inquilinos cuidando dessas coisas.

    Para recém-formados que se mudarem para uma nova cidade – ou para quem quer expandir sua comunidade na cidade – os colegas de quarto oferecem a oportunidade de conhecer novas pessoas fora do local de trabalho.

    A experiência de colegas de quarto também ajuda a evitar muitas das dores de cabeça associadas à mudança, incluindo lidar com um corretor, encontrar colegas de quarto e montar um apartamento inteiro.

    Coliving como uma alternativa para alugar Airbnb ou hotel

    Você sabe tão bem quanto nós, viajar pode ser caro. Entre alugar uma propriedade do Airbnb ou hotéis… que solução existe? Espaços de convivência são uma boa maneira de evitar investir todo o seu salário em um aluguel semanal ou mensal. 

    De fato, se você viajar sozinho, coliving pode custar muito menos do que um Airbnb básico para 2 ou 4 pessoas. Especialmente porque os espaços coliving muitas vezes oferecem diferentes tipos de quartos. 

    Uma Breve História de Coliving

    Durante a maior parte da história humana, as pessoas escolheram viver em comunidade. Viviam em casas medievais e imigrantes viviam em grandes campos e casas comunitárias, dependentes uns dos outros para comida, cuidados com crianças e um senso de comunidade.

    Coliving, embora considerado um conceito relativamente novo, tem suas raízes nesta tendência humana arcaica e fundamental.

    Durante toda a era medieval, as pessoas viviam em lares comunitários. Uma comunidade diversificada de moradores da cidade, viúvas, órfãos, pessoas divorciadas, amigos e parentes viviam juntos.

    Como o coliving difere dos aluguéis tradicionais?

    Se você está se mudando para uma nova cidade pela primeira vez, ou apenas procurando uma nova casa, você provavelmente passou muito tempo avaliando suas opções. Com coliving, aluguel é incluído, desde WiFi de alta velocidade e utilitários até móveis. 

    Para quem é?

    Todos. Os membros comuns variam de recém-formados em universidades a profissionais estabelecidos, de solteiros a noivas e noivos. O coliving se adapta a todos os tipos de pessoas, ambientes e estilos de vida.

    Além disso, em uma cidade grande onde os aluguéis são muitas vezes inacessíveis, essa tendência imobiliária possibilita se beneficiar de um aluguel mais moderado e, assim, atrai pessoas que querem uma boa qualidade de vida. 

    Alguns coliving é parte de um tema para atrair pessoas que se parecem. Esse fator também facilita a boa compreensão e coesão do grupo.

    Leia também: Por que é importante regularizar seu imóvel?

    Avatar de Giselle Wagner

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira