A história de Juliana Cristina Padovan, de 39 anos, é um exemplo de superação. Ela é natural de Goioerê, no Paraná, e hoje vive com seu companheiro e filho em uma unidade de acolhimento em Chapecó, Santa Catarina. Juliana passou por momentos difíceis, mas está em busca de um novo começo.
Antes de chegar ao abrigo, ela morava de aluguel em um bairro chamado Efapi, em Chapecó. Infelizmente, devido à falta de dinheiro, não conseguiu mais pagar o aluguel e acabou sendo despejada. Sem casa, Juliana e sua família se viram vivendo nas ruas. Foi nesse momento desafiador que conheceu seu atual parceiro.
Agora, a família mora em uma unidade de acolhimento. Esse lugar não é apenas um abrigo, mas um espaço onde eles estão reconstruindo suas vidas e reencontrando a esperança. Juliana destaca como o apoio da equipe no abrigo tem sido essencial para a melhoria de suas condições de vida. A convivência diária traz novos aprendizados e estímulos.
Juliana explicou que, na unidade, a família participa de várias atividades. Eles cuidam de uma horta e recentemente terminaram um curso de jardinagem. Essa experiência não só os ajuda a ocupar o tempo, mas também ensina habilidades importantes. Juliana acredita que essas experiências são cruciais para estabelecer vínculos e renovar a autoestima.
Ela menciona pessoas que se tornaram uma espécie de família para eles no abrigo, como Paulo, Dona Paula e Seu Reni. Juliana diz que eles sempre estão dispostos a ajudar, oferecendo conselhos e apoio moral. Essa rede de apoio é fundamental em tempos desafiadores, onde a sensação de pertencimento é vital.
Juliana sonha em voltar a ter um lar. Para ela, a vida na unidade é boa, mas o desejo de ter uma casa própria nunca a abandonou. Ao lado do apoio da equipe do abrigo, ela começou a se informar sobre programas de habitação, torcendo para conseguir uma moradia estável em breve.
Ela expressa seu anseio de maneira simples: “Se Deus quiser, logo, logo, me dá uma casinha pra nós morar. É um lugar muito bom aqui. Muito obrigado.” Essa frase demonstra a esperança que Juliana ainda carrega, mesmo em meio às dificuldades.
A rotina diária no abrigo, recheada de atividades e aprendizado, propicia a Juliana e sua família um visor diferente da vida. Cada dia é uma nova chance de se reerguer e construir um novo futuro. As lições que a horta e o curso trouxeram são importantes até mesmo para fortalecer os laços familiares.
Mesmo enfrentando desafios, a determinação de Juliana se destaca. Ela não se deixa abater e busca maneiras de reverter a situação. A esperança de ter uma casa novamente é um combustível para o esforço diário. Conversas com as pessoas do abrigo e a participação nas atividades criam um ambiente mais acolhedor.
Juliana entende que o caminho é longo e que, para alcançar seus objetivos, precisa trabalhar duro. Ela acredita que as oportunidades dadas na unidade de acolhimento são passos essenciais para sua jornada em direção à estabilidade.
O apoio que Juliana e sua família recebem na unidade é vital. Isso não só melhora o presente, mas também facilita a construção de um futuro mais seguro. Com o auxílio da equipe, há um plano começando a se desenhar. A esperança está presente em cada passo dado, cada semente plantada, cada aprendizado adquirido.
Essa experiência de acolhimento em Chapecó proporciona mais que um teto; é um espaço de recomeço, onde os sonhos podem ir se realizando aos poucos. Juliana, com seu jeito simples, trabalha diariamente para garantir um futuro melhor para sua família, sem esquecer de expressar gratidão pelas oportunidades recebidas.
A cidade de Chapecó, com sua unidade de acolhimento, se torna um ponto de virada na vida de quem precisa de apoio. O trabalho comunitário e as ações integradas têm um impacto significativo. Amigos e equipe são essenciais para ajudar cada vez mais pessoas que enfrentam dificuldades.
Assim, acontece uma transformação que vai além das quatro paredes da unidade. Juliana e sua família são prova de que, com amor, dedicação e apoio, é possível recomeçar. A esperança é renovada a cada dia e, com isso, o desejo de voltar a ter um lar vai se tornando mais real.
Juliana é um símbolo de como o apoio pode mudar vidas. Em momentos difíceis, não só a força interna conta, mas também a rede externa de apoio que, muitas vezes, faz toda a diferença. A humanidade e a generosidade que se encontram nesses espaços são inestimáveis.
Que a história de Juliana e sua família inspire outras pessoas a buscarem a transformação em suas vidas. Cada um tem o poder de se reerguer, e o acolhimento é apenas mais um passo nessa jornada. A união faz a força, e, ao compartilhar experiências, as pessoas se tornam mais fortes e solidárias.
A caminhada de Juliana se desenrola com esperança e ações concretas. Cada passo é uma afirmação de que recomeços são possíveis, mesmo após momentos difíceis. Com uma atitude positiva e o auxílio certo, o futuro pode ser muito melhor.
Assim, a vida de quem estava nas ruas se transforma, mostrando que a mudança é uma realidade acessível. E que todo esforço vale a pena quando se busca aquilo que se deseja: um lar, um espaço seguro e cheio de amor. A esperança sempre deve ser o guia.