Reflexões sobre o Câncer de Mama: Minha Jornada e Aprendizados

    Todo dia, quando olho no espelho, principalmente agora em outubro, lembro que este mês é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. Em 2005, fui diagnosticada com quase estágio três da doença nesse mesmo mês. Embora a notícia não tenha sido a melhor, eu dizia que também não era a pior.

    Hoje, 20 anos depois, estou livre do câncer e sigo firme como uma sobrevivente e, acima de tudo, uma “thrivor”. Isso significa que, mesmo depois da batalha, continuo prosperando.

    O que eu aprendi nesse tempo?
    A camaradagem entre sobreviventes de câncer de mama é incrível. Trocamos histórias, participamos de caminhadas e nos reunimos em grupos de apoio. Isso ajuda muito a combater a solidão que muitas mulheres sentem durante essa jornada.

    Saiba que ouvir histórias pessoais sobre o câncer pode ensinar muito. Lembre-se disso enquanto você lê mais sobre minha experiência.

    Uma frase que sempre carrego é: “No longo prazo, moldamos nossas vidas e a nós mesmos. Esse processo nunca acaba até nós morrermos. E as escolhas que fazemos são nossa responsabilidade.”

    Confrontar a própria mortalidade é um dos maiores desafios da vida. O câncer de mama e viver com a incerteza de como as coisas vão terminar é uma fase cheia de altos e baixos emocionais, físicos e espirituais.

    Muitos dizem que é nas dificuldades que encontramos nosso crescimento pessoal. Terminar o tratamento de quimioterapia e radioterapia gera uma sensação enorme de conquista: “Consegui! Estou aqui para contar minha história.”

    O que aprendi foi valioso. A vivência com o câncer me levou a um lugar que nunca experimentei antes. É uma experiência única, diferente de tudo que já vivi.

    Com frequência, as pessoas me falam sobre a força que mostrei durante a luta. Aceito isso, e me orgulho não só de ter superado os tratamentos, mas também da sabedoria que essa experiência trouxe para mim e para todas nós.

    Agora, sinto que posso retribuir. Isso é muito gratificante! Podemos empoderar outras mulheres, compartilhar o que funcionou para nós durante a batalha e oferecer apoio a quem está começando essa jornada.

    Empoderamento é saber que, independentemente da situação, sempre há uma escolha positiva que podemos fazer. É um presente que encontramos mesmo nas situações mais difíceis.

    Na verdade, ninguém escolhe crescer enfrentando as dificuldades da vida. Mas é assim que o empoderamento começa. Junto com esse crescimento, nos tornamos pessoas mais corajosas e podemos ser nossa verdadeira essência.

    O empoderamento é subjetivo e varia de mulher para mulher. Mas a verdade universal é que temos opções e controle sobre nossas escolhas. Essa sensação de ter superado uma situação difícil é o que nos transforma.

    Quando lidamos com novos desafios, nosso ponto de vista sobre nós mesmas e como passamos nossos dias se transforma. A experiência do câncer, para muitas mulheres, traz uma nova perspectiva e riqueza de vida.

    Encontrar o empoderamento, não importa o estágio do tratamento, é sobre criar um “novo normal” para nós mesmas. Uma versão melhor de nós!

    Confie em mim, eu sei!

    Vale a pena dizer que as mulheres têm um poder natural de atrair coisas boas. Mas, por causa da pressão cultural, nós às vezes acabamos nos comportando como homens em nosso trabalho, focando em metas e resultados que, muitas vezes, não funcionam para nós a longo prazo.

    Nós, mulheres, devemos cuidar de nós mesmas primeiro. O que nos faz vibrar deve ser prioridade. E, ao nos cercarmos de uma comunidade de apoio, aventura e inspiração, florescemos.

    Como disse o Dalai Lama, “o mundo será salvo por mulheres ocidentais”. Eu realmente acredito que ele estava certo.

    Trabalho como Coach de Empoderamento e já ajudei muitas mulheres a descobrirem seu propósito e a buscarem uma vida que as faça felizes. O mais importante é encontrar e seguir algo que amamos. Isso é fundamental para nossa saúde e bem-estar!

    A vida é feita para ser vivida. Muitas vezes, estamos tão ocupadas planejando e buscando metas que esquecemos de viver o momento presente. O câncer de mama fez com que eu refletisse sobre a minha mortalidade.

    Minhas crenças mudaram com essa realidade. A vida na Terra é temporária e precisamos aproveitá-la ao máximo. Você é uma parceira única e tem um propósito nesta vida!

    Por que não vivê-la de forma participativa? Acredito que, após passar por situações desafiadoras, como o câncer, fica mais fácil priorizar o que realmente importa: experiências e pessoas que nos fazem felizes.

    Você pode escolher quanto tempo gastar com coisas que não têm significado ou aproveitar melhor seu tempo. É hora de dedicar mais energia ao que realmente faz seu coração feliz.

    Aqui está outra reflexão: viver com a consciência da morte em mente nos traz um novo jeito de apreciar a vida. Ser diagnosticada com câncer de mama não é um presente em si, mas a sabedoria que ganhei desse processo é um verdadeiro presente.

    Assim que encaramos nossos desafios, as coisas ruins e até a mortalidade, conseguimos realmente viver.

    Uma amiga, Debbie Mazza-Taylor, que lutou contra o câncer de mama por cinco anos, escreveu um poema que destaca essa visão. Ela nos lembra que a vida deve ser vivida plenamente, sem medo, como em uma dança.

    A vida não é um ensaio. Temos apenas uma chance, e a vida deve continuar! Eu sou firme nessa minha crença.

    Hoje eu te convido a ser a fonte do seu próprio empoderamento. Tenha sempre um dia magnífico e saudável!

    Juntas, vamos em busca do nosso bem-estar e empoderamento! E se alguém não te disse hoje, saiba que eu te admiro e acredito no seu potencial.

    Ame-se primeiro, ajuste sua refletor e viva sua melhor vida!

    Bênçãos!

    Avatar photo

    Informação confiável e inovadora, feita por profissionais dedicados à verdade e ao esclarecimento.