Receber amor de marca é como celebrar o Dia dos Namorados na escola primária? Vamos lá! No Dia dos Namorados, eu e meus colegas fazíamos cartões em tons de rosa e vermelho para trocar entre nós. Colocávamos os cartões em caixas de sapato decoradas com glitter, adesivos e penas. No final do dia, ficávamos animados contando: O que seu melhor amigo escreveu? E seu crush? Quantos cartões você recebeu? Teve doce?
Para os profissionais de marketing, o amor de marca traz essas emoções, mas em um nível mais profundo. Isso mostra o quanto eles se conectaram com seu público. É a confirmação de que suas estratégias realmente funcionaram para construir lealdade e promover sua missão.
Nicholas Charlier, responsável pela Comunidade Global da Vivobarefoot, comenta: “Somos uma empresa de calçados, mas queremos promover a consciência, engajamento e conexão com a saúde natural. Queremos que as pessoas amem nossa marca, porque isso significa que elas amam a si mesmas, sua saúde e o meio ambiente ao redor.”
Se você ainda está se perguntando: “E o amor de marca nas redes sociais, qual é?” A resposta é tudo. As marcas que conseguem construir relacionamentos duradouros e significativos com seu público são as que vão se destacar nesse novo cenário de negócios.
### O que é amor de marca?
Amor de marca é a sensação positiva que os consumidores têm pela sua marca. Isso inspira as pessoas a interagir com seu conteúdo, comprar seus produtos ou serviços, escolher você em vez de concorrentes e espalhar a palavra sobre sua empresa. Isso rola por vários canais e momentos – ou seja, cada etapa da jornada do cliente deve ser uma oportunidade para criar esse amor.
Esse amor se tornou ainda mais importante com a competição crescente em diversos setores e a saturação das plataformas. Charlier ainda complementou: “Tem tanta informação na internet. Muitas marcas competindo pela atenção do público. Os consumidores querem saber se as marcas e produtos cumprem o que prometem e se podem confiar nas pessoas por trás disso. Não se trata de vitórias de curto prazo, mas de conquistar e manter a confiança da marca e a transparência por um bom tempo.”
### Os elementos que impulsionam o amor de marca
Assim como nos relacionamentos humanos, é preciso tratar o amor como um verbo. Charlier disse: “Construir amor de marca é como cultivar amor em qualquer relacionamento. Precisa de honestidade, abertura e disposição para aprender e mudar. É seus produtos funcionando, e ouvindo feedback quando não funcionam. É criar chances para conectar, tanto online quanto na vida real.”
Uma pesquisa revelou que os consumidores preferem marcas que oferecem produtos ou serviços de qualidade nas redes sociais. Isso é um lembrete para as marcas de que a presença social não pode compensar problemas maiores de negócio – e oferecer uma experiência de cliente de alta qualidade deve ser prioridade.
O mesmo estudo apontou que os traços mais importantes do conteúdo de uma marca são autenticidade e empatia. As pessoas não se importam tanto com o nível de qualidade do conteúdo, mas esperam que a marca esteja ao lado delas, e não só falando “em cima”.
Para 2025, os consumidores afirmaram que as empresas devem focar no atendimento ao cliente personalizado nas redes sociais. Charlier explica que ouvir o feedback da comunidade ajuda a criar uma marca forte. “Temos a sorte de nossos clientes nos avisarem quando erramos. Isso nos dá a chance de nos responsabilizar e consertar a situação. Ouvir sua comunidade é o que gera amor à marca. Transparência nas ações cria conexão.”
### Como medir o amor de marca nas redes sociais e além
Medir amor de marca não é tão intangível como parece. Às vezes, pode ser tão simples quanto reutilizar métricas que já existem. Outras vezes, é necessário estabelecer novos parâmetros de medição que ajudem equipes de marketing, vendas e atendimento ao cliente.
Charlier explicou como a Vivobarefoot mede esse amor e destacou a importância de cada métrica para inspirar sua estratégia.
#### Consciência
A consciência da marca pode ser vista como uma métrica de vaidade nas redes sociais. Não captura intenção ou ligação direta com receita. Mas não significa que seja irrelevante. É importante entender a consciência geral em comparação com a concorrência ou, no caso da Vivobarefoot, educar consumidores que não conheciam os problemas.
“Antes de conhecer a Vivobarefoot, muitas pessoas acham que os pés precisam estar em sapatos acolchoados, que restringem o movimento e a força dos pés. Isso afeta a postura, causa dor e tem impacto sobre como interagimos com o chão”, diz Charlier.
A Vivobarefoot educa sua comunidade através de conteúdo, eventos e profissionais de saúde que viram criadores, compartilhando a evidência científica por trás do movimento de calçados minimalistas. Essa consciência se transforma em evangelismo quando as pessoas experimentam os produtos.
Charlier conclui: “Temos uma comunidade incrível, muito apaixonada pela nossa missão. Esse amor pela marca ajuda a impulsionar o crescimento dos nossos negócios.”
#### Engajamento
O estudo revela que o engajamento será a principal forma de medir o sucesso social em 2025. Métricas como comentários, compartilhamentos e reações contam uma história sobre como seu conteúdo ressoa e ajudam a entender como o público interage com seus produtos fora da internet.
Charlier fala sobre a importância de entender como os calçados impactam a vida diária dos clientes. “Queremos medir como as pessoas se envolvem com nosso produto e sua satisfação. Elas estão alinhadas com nossa missão? Estão adotando um estilo de vida saudável? Podemos ver isso pelo quanto nossa comunidade interage com o conteúdo online.”
#### Sentimento
Contudo, o engajamento por si só não mostra o panorama completo do comprometimento da comunidade com seu discurso. É aí que entra o sentimento – o tom que as pessoas usam ao comentar sobre seu produto. De acordo com dados de escuta, a Vivobarefoot apresenta uma impressionante taxa de 91% de sentimentos positivos nas redes sociais, o que se deve a como sua narrativa ressoa com o público.
“Queremos inspirar e empoderar as pessoas a serem saudáveis. Isso se conecta à nossa mensagem e à forma como a Vivobarefoot faz parte da jornada delas.”
#### Evangelismo e lealdade do cliente
Os ditados antigos do marketing, como “A melhor publicidade é o boca a boca” e “É mais fácil manter um cliente do que conquistar um novo”, continuam verdadeiros ao medir amor de marca. O objetivo de cada marca é conquistar clientes para a vida toda e motivar os felizes a compartilhar suas experiências.
Para a Vivobarefoot, isso começa quando os clientes experimentam seus sapatos. “Quando as pessoas usam nossos produtos, elas sentem o chão de verdade. É provavelmente a primeira vez em muito tempo. Na maioria das situações, não andamos descalços como adultos. É uma experiência reveladora e transforma tudo. Isso gera uma conexão emocional com nossos produtos, levando ao evangelismo.”
#### Conteúdo gerado pelo usuário
Enquanto o engajamento do público é bem-vindo e apreciado, o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) é um nível superior de amor à marca. Quando os fãs criam conteúdo sobre sua marca, isso ajuda você a alcançar novos públicos e aumenta a confiança. Medir a quantidade de UGC que chega e como isso engaja é um bom indicador de afinidade pela marca.
“Como uma empresa de calçados, fazemos produtos para diversas ocasiões – treino na academia, trilhas, passeios com o cachorro e explorar a cidade. Temos até sapatos para crianças. O UGC ajuda a mostrar como nossos designs funcionam para cada situação de uma forma que parece autêntica ao usuário e seu estilo de vida.”
### O amor (de marca) está por toda parte
Assim como a alegria de trocar cartões, construir amor de marca é sobre criar momentos que fazem seu público se sentir visto, valorizado e conectado. Seja através de conteúdo autêntico, um engajamento cuidadoso ou produtos que cumprem promessas, esses atos de cuidado e consistência criam conexões duradouras.
Quando seu público começa a compartilhar seu amor pela marca – seja através de curtidas, comentários, avaliações ou UGC – é como abrir uma caixa cheia de declarações de carinho. Quanto mais amor você der ao seu público, mais suas relações (e os negócios) vão crescer.
Charlier resume bem: “Há dois lados para construir amor de marca. Um é racional, focado em qualidade e preço. O outro é emocional. A parte da experiência influenciada pelos sentimentos associados com sua marca e missão. Esse é o ponto doce.”
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