Esta introdução mostra, de forma direta, as medidas e os critérios mais observados no processo de ingresso nas Forças Armadas. O texto explica por que altura, peso, IMC e força são avaliados e como esses dados influenciam a aptidão do candidato.

    O Exército usa normas como IGISC/Decreto 703/1992 e o sistema SERMILMOB para padronizar exames físicos e clínicos. Esses registros mostram que, entre 1980 e 2017, a estatura média subiu quase 10 cm e o peso subiu cerca de 10 kg, mantendo o IMC em faixa saudável.

    A avaliação não se limita a um número fixo; há faixas que combinam estatura, massa corporal, IMC e força muscular. O chamado “tipo físico A” — altura acima de 1,70 m, peso superior a 60 kg e força elevada no dinamômetro — orienta a alocação em atividades que exigem maior rendimento físico.

    Nas próximas seções, o guia detalha exames, medidas corretas, preparação e prazos do alistamento, além de itens clínicos avaliados como visão, audição e sistema osteomuscular.

    Entendendo as exigências atuais para ingresso no Exército Brasileiro

    As exigências para ingresso combinam exames objetivos e pareceres médicos que determinam a aptidão. O Decreto 703/1992 atualiza a IGISC e organiza as fases: triagem, seleção geral, suplementar e complementar.

    A sequência de verificações inclui altura, perímetro torácico, peso, audição, visão, sistemas respiratório e circulatório e avaliação osteomuscular. As Juntas de Inspeção de Saúde (JIS) aplicam anexos com índices mínimos e tabelas que correlacionam medidas.

    A decisão final aparece em pareceres padronizados — Apto A ou Incapaz (B-1, B-2, C) — e define possibilidades de incorporação ou matrícula em órgãos de formação. Avalia-se o conjunto do perfil: IMC, força muscular e perímetros, não apenas um número isolado.

    • A exigência varia conforme a fase e o objetivo, sempre com foco nas atividades militares.
    • A avaliação é individualizada para alocar funções compatíveis com a capacidade física.
    • Todo o processo tem prazos e convocações; acompanhe a comunicação oficial.

    Este guia seguirá detalhando cada componente das exigências para ajudar na preparação prévia dos interessados.

    qual o peso e altura ideal para servir o exército

    Registros de 1980 a 2017 revelam mudanças claras nas medidas dos alistados. A estatura média subiu cerca de 10 cm e o grupo com menos de 1,60 m diminuiu 12,2%. Hoje, a maior parte supera 1,70 m, o que amplia opções de distribuição em diferentes atividades.

    Parâmetros de altura mínima e padrões mais comuns de estatura

    Historicamente, alturas inferiores a 1,60 m foram associadas a restrições de aptidão em certas funções. Porém, esse limite não é absoluto: a avaliação considera o quadro clínico completo.

    Faixas de peso e a importância do IMC dentro do “apto e saudável”

    O peso médio subiu de 60 kg para 70 kg no período analisado, e o IMC médio passou de 21 para 23, considerado saudável para seleção. O indicador ajuda a comparar massa e estatura, mas não substitui exames clínicos.

    • Calcule IMC como massa dividida pela altura ao quadrado e compare com faixas de referência.
    • O “peso ideal” é proporcional à estatura: busca-se robustez sem perder mobilidade.
    • A força medida no dinamômetro complementa o perfil e pode direcionar o candidato a funções específicas.
    • O exame padronizado segue ordem IGISC: altura, peso e perímetros.

    Ajustes de massa devem ser planejados com antecedência e saúde. Nos próximos tópicos você verá como medir corretamente essas variáveis e evitar erros de registro.

    Como medir corretamente altura, peso e perímetro torácico

    Procedimentos simples na hora da medição reduzem divergências entre registros pessoais e oficiais. A IGISC exige que altura e massa constem conforme a Tabela de Alturas, Pesos e Perímetros Torácicos (Anexo IV), e o perímetro torácico deve ser registrado em inspiração e expiração máximas.

    Altura: postura, equipamento e repetição

    Meça descalço, com calcanhares, glúteos e parte superior das costas encostados ao estadiômetro. Peça que o olhar esteja no plano de Frankfurt.

    Use estadiômetro calibrado e repita a leitura pelo menos duas vezes para consistência. Evite cabelo volumoso que comprima o cursor.

    Peso: condições ideais de pesagem

    Faça pesagem com jejum leve, sem jaqueta e objetos nos bolsos, após usar o banheiro. Utilize balança nivelada e calibrada.

    Anote o valor imediatamente e prefira roupas mínimas. Repita a pesagem em dias diferentes para mitigar variações por hidratação.

    Perímetro torácico: máximo, mínimo e cálculo do perímetro médio

    1. Posicione a fita métrica na altura dos mamilos, paralela ao solo.
    2. Meça na inspiração máxima (perímetro máximo) e na expiração máxima (perímetro mínimo).
    3. Calcule o perímetro médio como a média aritmética entre máximo e mínimo e registre sem arredondamentos excessivos.

    Erros comuns incluem fita torcida, pés afastados demais e balança em piso irregular. Use sempre o meio adequado: equipamentos calibrados e em bom estado.

    Essas medidas iniciais alimentam exames subsequentes, como checagem de IMC, e ajudam a evitar repetições durante a inspeção oficial.

    IMC, força muscular e “tipo físico A” no SERMILMOB

    A avaliação do SERMILMOB combina IMC, medidas corporais e testes de força para traçar perfis. Esse conjunto ajuda na triagem inicial e no direcionamento dos candidatos às atividades mais adequadas.

    Força no dinamômetro e distribuição para funções específicas

    O dinamômetro mede preensão ou força máxima. Valores acima de 127 kg caracterizam capacidade elevada e entram no cálculo do tipo físico A.

    • IMC serve como indicador de proporcionalidade entre massa e estatura e ajuda a identificar riscos metabólicos.
    • O teste de preensão complementa o exame clínico e influencia a alocação em formações que exigem mais esforço físico.
    • Tipo físico A: estatura >1,70 m, massa >60 kg e força >127 kg — perfil buscado para unidades com demanda superior.
    • Treine força de forma progressiva, priorizando técnica e acompanhamento, e monitore IMC regularmente para ajustar treinamento e alimentação.

    Lembre que o resultado no dinamômetro é apenas um componente do quadro clínico. Decisões finais consideram histórico de saúde e demais exames.

    O que os dados oficiais mostram sobre os jovens brasileiros

    Mudanças populacionais nas medidas físicas dos jovens influenciam hoje a seleção militar. As bases históricas do SERMILMOB (1980–2017) mostram aumento médio de quase 10 cm na estatura e queda de 12,2% no grupo com menos de 1,60 m.

    Mais altos e mais pesados: evolução 1980-presente

    O documento registra crescimento do percentual de maiores de 1,70 m, de 29,8% para 67,2%. O peso médio subiu de 60 kg para 70 kg e o IMC médio passou de 21 para 23.

    Apesar da média ainda indicar saúde geral, houve aumento de sobrepeso e obesidade de 3,4% para 17%. Isso exige atenção à composição corporal antes da inspeção.

    Diferenças regionais de estatura e impacto na seleção

    Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste registram, em média, cerca de 5 cm a mais que Norte e Nordeste. Essa variação altera a distribuição de perfis e a possibilidade de alocação em atividades que exigem maior robustez.

    A base com mais de 25 milhões de registros dá robustez às conclusões e permite que o Exército ajuste processos de seleção conforme o contexto regional e educacional dos jovens.

    Passo a passo da inspeção de saúde: do alistamento à incorporação

    As fases da inspeção médica priorizam identificar restrições cedo e garantir segurança na incorporação.

    Seleção de triagem

    A triagem ocorre na localidade de alistamento. Seu objetivo é identificar, já no início, casos de incapacidade definitiva (C) por meio de um exame psicofísico sumário.

    Esse atendimento pode ser feito por médico civil autorizado. A medida otimiza o fluxo de ingresso e evita convocação desnecessária de candidatos com condição definitiva.

    Seleção geral e suplementar

    A seleção geral e a suplementar acontecem no segundo semestre anterior à incorporação.

    Nessas etapas há exame psicofísico completo e a possibilidade de solicitar exames complementares conforme a clínica apresentada.

    Seleção complementar e exames obrigatórios

    A seleção complementar é a revisão realizada pela Organização Militar (OM). Ela não altera automaticamente o parecer da JIS, mas pode contraindicar temporariamente a incorporação.

    Nessa fase, o PPD é obrigatório e a aferição da pressão arterial é mandatória em todas as etapas. Provas de esforço simples podem ser aplicadas quando indicado.

    • Exames adicionais (urina, fezes, sorologias) podem ser solicitados por indicação clínica ou epidemiológica.
    • Organize documentos, cumpra horários e esteja pronto para várias atividades e avaliações no mesmo dia.
    • Seja claro nas respostas, informe histórico médico completo e coopere durante os procedimentos.
    • Acompanhe convocações para não perder prazos; a seleção complementar pode encaminhar casos para juntas regulares se houver dúvida sobre incapacidade definitiva.

    No próximo bloco veremos os exames clínicos que mais influenciam o parecer de aptidão.

    Exames clínicos que podem definir sua aptidão

    Os exames clínicos determinam, na prática, se um candidato tem condições de executar tarefas militares com segurança.

    O protocolo avalia audição, visão, aparelhos respiratório e circulatório, além do sistema osteomuscular. Cada teste tem método padronizado e influência direta no parecer.

    Ouvidos e acuidade auditiva

    Inspeção com otoscópio e limpeza de cerúmen são passos iniciais. A voz cochichada é testada a 5 m; o resultado varia de 0 a 5.

    Quando indicado, realiza-se audiometria e compara-se com índices mínimos. Leve exames prévios se houver histórico auditivo.

    Olhos e senso cromático

    A acuidade para longe usa tabela de Snellen/Decimal; para perto, a escala Jaeger. Testes de cores usam pranchas pseudo-isocromáticas.

    Alterações externas e lentes são registradas. Deficiências visuais relevantes afetam várias atividades.

    Respiração e circulação

    O PPD é obrigatório na seleção complementar; radiografia é solicitada em casos duvidosos.

    Na avaliação cardiovascular há ausculta, pulso e pressão arterial em todas as fases. Prova de esforço simples é feita se houver indicação clínica.

    Sistema osteomuscular

    Verificam-se mobilidade articular, alinhamento de pés e joelhos, comprimento de membros e coluna.

    Condições como pé plano ou desvios leves não são, por si só, incapacitantes se a função estiver preservada.

    • Leve exames anteriores para esclarecer diagnósticos.
    • Evite ruído intenso dias antes e durma bem para melhores leituras de pressão.
    • As conclusões consideram o conjunto de achados e as tabelas de referência dos anexos.
    • Pequenas alterações podem ser compatíveis com o serviço, conforme IGISC.

    Documentos normativos que regem as avaliações de saúde

    Decreto 703/1992 e a IGISC formam a base legal que orienta toda inspeção médica militar. Eles definem normas gerais, fases de inspeção e anexos técnicos usados pelas Juntas de Inspeção de Saúde (JIS).

    IGISC e Decreto 703/1992: o que dizem os anexos e índices mínimos

    Os anexos trazem tabelas com alturas, pesos e perímetros torácicos, além de índices mínimos de aptidão. Há também relação de doenças e lesões que podem gerar isenção definitiva.

    • A norma detalha etapas, responsabilidades das JIS e parâmetros para julgamento técnico.
    • Os pareceres (Apto A; Incapaz B‑1/B‑2; Incapaz C) resultam da aplicação desses critérios.
    • Registros seguem formalidades: codificação numérica de diagnósticos, prazos e confidencialidade.

    O meio normativo padroniza decisões e garante segurança jurídica no ingresso e na formação. Requisitos extras podem ser exigidos para tropas especiais.

    Consulte a legislação vigente antes das fases de inspeção. A aplicação prática desses dispositivos aparece nas etapas e exames detalhados neste guia.

    Pareceres médicos e o que cada um significa para o candidato

    Cada parecer traduz, de forma objetiva, a capacidade de integrar o serviço militar naquele momento. O resultado é técnico e refere‑se apenas à aptidão para atividades militares.

    Apto A

    O candidato atende aos requisitos. Pequenas lesões ou achados compatíveis podem existir, mas não impedem a incorporação.

    • Segue para designação conforme perfil físico e função.
    • Não exige reavaliação imediata, salvo orientação contrária.

    Incapaz B‑1

    Condição temporária com possibilidade de resolução em até 1 ano. Indica tratamento e acompanhamento.

    O convocado deve apresentar laudos atualizados no prazo do vínculo e aguardar novo exame.

    Incapaz B‑2

    Recuperação prevista em prazo superior a 1 ano ou contraindicação inicial à incorporação. Mantém acompanhamento e reavaliações programadas.

    Incapaz C

    Incapacidade definitiva para o serviço, baseada em doenças ou lesões irreversíveis. Este parecer impede a incorporação por razões clínicas.

    Importante: guarde cópias de todos os laudos e solicite reavaliação conforme convocação da Administração Militar. O uso dos pareceres é técnico e restrito à aptidão militar — não determina, por si só, capacidade em outras atividades.

    Como se preparar fisicamente para atingir as exigências

    Uma rotina bem planejada combina força, condicionamento e cuidados médicos. Comece avaliando seu nível com um profissional para ajustar cargas e evitar lesões.

    Rotina de treino para força e condicionamento

    Faça 3–4 sessões semanais de força focadas em empurrar, puxar, agachar e levantar. Acrescente 2–3 treinos aeróbios leves para base cardiorrespiratória.

    • Periodize por 8–12 semanas com sobrecarga progressiva e semanas de deload.
    • Inclua mobilidade e estabilidade para ombros, joelhos e coluna.
    • Mantenha aquecimento e desaquecimento em todas as sessões.

    Evolução segura da força para o dinamômetro

    Treine pegada e antebraços com barra fixa, farmer’s walk e exercícios específicos. Progrida gradualmente e registre testes simulados a cada duas semanas.

    Monitore pressão arterial e sinais de fadiga; realize prova de esforço simples se houver histórico cardiovascular. Descanse 7–9 horas por noite e mantenha alimentação adequada.

    Consistência e técnica correta superam picos ocasionais. Considere um curso prático com avaliações quinzenais para integrar força, corrida e mobilidade antes da inspeção.

    Como ajustar o peso de forma saudável antes da seleção

    Planejar metas de massa com antecedência evita surpresas no dia da avaliação médica. O IMC médio dos alistados subiu de 21 para 23 entre 1980 e 2017, mantendo-se dentro do intervalo considerado apto e saudável.

    Estratégias nutricionais para entrar na faixa de IMC adequada

    Calcule o IMC como massa (kg) dividida pela altura ao quadrado (m²) para definir metas realistas. Use esse modo para traçar um plano com prazo e metas semanais.

    • Adote déficit calórico moderado para perda, ou superávit controlado para ganho, sempre priorizando proteína adequada.
    • Carboidratos servem de combustível para treinos; escolha fontes integrais e mantenha gorduras saudáveis.
    • Registre semanalmente peso, perímetro abdominal e perímetro torácico para acompanhar progresso.

    Hidratação, sono e controle de medidas

    Hidratação diária e sono de qualidade são pilares para controlar apetite, recuperar músculos e manter rendimento nas atividades físicas.

    • Fraccione refeições para manter energia e evitar dietas extremas que prejudiquem força.
    • Planeje compras e prepare refeições; reeducação alimentar é mais sustentável que dietas radicais.
    • Evite métodos rápidos (desidratação, termogênicos sem orientação) e álcool ou sal em excesso nas 48 h pré‑inspeção.

    Quando possível, busque acompanhamento com nutricionista, especialmente se precisar perder ou ganhar massa de forma significativa. A meta é alinhar o peso à estatura, preservando força e saúde para a prova de força e demais avaliações.

    O que fazer se estiver fora da altura, peso ou força exigidos

    Ficar fora dos limites em massa ou força não elimina a possibilidade de ingresso. A estatura tem pouca margem de intervenção além de postura correta e boa medição. Foque em otimizar composição corporal e rendimento muscular.

    Quem está abaixo da faixa deve priorizar ganho de massa magra com treino de força e superávit calórico controlado. Para quem está acima, adote perda gradual mantendo cargas para preservar força.

    • Treine força 2–3x por semana, incluindo exercícios de pegada: barra fixa, farmer’s walk e rolo de pegada.
    • Progrida cargas de forma linear e registre testes no dinamômetro a cada mês.
    • Reavalie sono, estresse e álcool; hábitos impactam resultados.
    • Se receber parecer B‑1 ou B‑2, organize tratamento e laudos para reavaliação no prazo.

    Realize avaliações simuladas mensais para ajustar metas. Busque orientação de profissional quando houver histórico clínico. Priorize mudanças seguras: resultados rápidos e extremos podem comprometer saúde e chances nas atividades militares.

    Inscrição, exames complementares e prazos que você não pode perder

    O agendamento correto e a preparação logística garantem que a avaliação ocorra sem contratempos. A seleção geral e a suplementar acontecem no segundo semestre anterior à incorporação; fique atento às convocações oficiais.

    Agendamento, locais de inspeção e o que levar

    Compareça ao local indicado com antecedência e leve documentos essenciais.

    • Identidade com foto e comprovante de alistamento.
    • Laudos e exames prévios relevantes (leve cópias).
    • Cartão de vacinação, quando solicitado.
    • Apresentação pessoal: roupa leve para atividades e calçado fechado.

    Quando podem ser solicitados exames adicionais

    Exames complementares são facultativos na seleção geral e suplementar, mas obrigatórios na seleção complementar — inclusive o PPD. A pressão arterial é aferida em todas as fases.

    Urina, fezes ou sorologias podem ser exigidos por indicação clínica ou em áreas endêmicas. Essas solicitações visam esclarecer dúvidas diagnósticas e não são incomuns.

    Dicas práticas: alimente-se leve, hidrate-se e organize um pequeno “curso” pessoal com checklist de prazos e itens a levar. Acompanhe canais oficiais para mudanças de local ou horário; faltas e atrasos podem gerar novo agendamento.

    Erros comuns que reprovam e como evitá-los

    Erros simples na hora da avaliação podem resultar em reprovação desnecessária. A IGISC exige sequência de exames e critérios definidos; seguir os procedimentos reduz riscos.

    Erros técnicos de medição são frequentes. Altura com postura incorreta, peso com objetos nos bolsos e perímetro torácico mal posicionado alteram registros.

    • Corrija antes: meça descalço, retire itens dos bolsos e posicione a fita paralela ao solo.
    • Peça réplica da leitura se houver dúvida; equipamentos devem estar calibrados.
    • Repita medições discrepantes e registre ambos os valores para controle.

    Omitir histórico médico atrasa o processo e prejudica o parecer. Seja transparente: entregar laudos evita reavaliações e convocações extras.

    Negligenciar a pressão arterial é outro risco. Café, estimulantes, sono ruim e ansiedade elevam leituras no dia do exame.

    1. Evite cafeína e esforço físico nas 24 horas anteriores.
    2. Durma bem e chegue descansado para a aferição.
    3. Se tiver histórico, leve laudos e medicamentos para esclarecimento.

    Falhas na preparação física também reprovam: excesso de treino próximo à data causa fadiga; ausência de aquecimento aumenta risco de lesão.

    No dia, não chegue atrasado e confira documentos. Alimentação exagerada ou desidratação comprometem exames laboratoriais e cardiovasculares.

    Respeite as instruções da JIS. Resistir ou omitir respostas pode prejudicar a avaliação e gerar pareceres adversos.

    Conclusão

    Um candidato preparado combina medição correta, rotina de treino e cuidados clínicos.

    Os dados do SERMILMOB e a IGISC mostram que aptidão resulta da soma de altura, peso/IMC, força e exames. Isso orienta a seleção e a definição do tipo físico A.

    Meça com precisão, acompanhe indicadores com antecedência e organize documentos e prazos. Treinos estruturados e ajuste de massa saudável aumentam rendimento nos testes.

    Higiene do sono, hidratação e alimentação regular influenciam diretamente o desempenho nas atividades e nas avaliações médicas.

    Formação e alocação beneficiam‑se do alinhamento entre perfil físico e demanda da unidade. Inicie hoje um plano simples e progressivo para melhorar suas chances de ingresso.

    FAQ

    Quais são as exigências gerais de altura e peso para ingresso no Exército?

    As Forças Armadas usam parâmetros que combinam altura, peso e IMC para avaliar aptidão. Há alturas mínimas e máximas por sexo e função, além de faixas de peso compatíveis com o índice de massa corporal. Cada edital traz os valores atualizados e específicos para o cargo.

    Como é aplicada a medição de altura durante a seleção?

    A altura é medida em estatura natural, sem calçados, com postura ereta e queixo paralelo ao chão. Os técnicos repetem a medição para confirmar consistência e seguem protocolo padronizado do centro de inspeção.

    Quais são as condições ideais para pesagem no exame militar?

    O candidato deve estar descalço, com roupas leves e sem objetos no bolso. A balança deve estar calibrada e a pesagem, preferencialmente, no mesmo horário do dia para reduzir variações.

    O que é avaliado no perímetro torácico e como se mede?

    Mede-se o perímetro torácico em inspiração e expiração máximas para avaliar mobilidade e capacidade respiratória. A média dessas medidas pode ser usada para verificar conformidade com os limites exigidos.

    Como o IMC influencia a aptidão para serviço militar?

    O IMC é um indicador inicial de composição corporal. Valores muito baixos ou altos podem levar à reprovação por risco à saúde ou desempenho. Avaliações complementares de força e percentual de gordura ajudam na decisão final.

    O que é exigido no teste de força com dinamômetro?

    O dinamômetro avalia força de preensão manual. Resultados mínimos variam conforme sexo, idade e função. A força é um dos critérios para classificação em algumas especialidades.

    Quais exames clínicos auditivos são realizados?

    Avaliam-se a capacidade de ouvir fala em voz baixa (teste da voz cochichada) e a audiometria tonal. Limiares fora do padrão exigido podem causar inaptidão temporária ou definitiva, dependendo da gravidade.

    Como é checada a visão durante a inspeção?

    Testes incluem acuidade para longe e perto e, quando necessário, avaliação de visão de cores. Em geral, óculos ou lentes de contato são aceitos se corrigirem a visão para os padrões exigidos.

    Que avaliações são feitas no aparelho respiratório e circulatório?

    Medem-se pressão arterial, ausculta cardíaca e pulmonar, e, se indicado, prova de esforço ou espirometria. Doenças crônicas ou descompensadas podem impedir a incorporação.

    O que os exames ortopédicos verificam no sistema osteomuscular?

    São avaliadas postura, mobilidade articular, pisada, alinhamento de joelhos e coluna. Alterações que comprometam marcha, corrida ou esforço físico intenso podem gerar inaptidão.

    Quais documentos normativos regem as avaliações de saúde?

    A legislação militar e normas técnicas, como decretos e instruções normativas do Ministério da Defesa, estabelecem parâmetros, anexos e índices mínimos para inspeção de saúde.

    O que significa o parecer médico "Apto A"?

    Significa que o candidato está clinicamente apto sem restrições para o serviço. Permite prosseguir para as fases seguintes de seleção e incorporação.

    O que ocorre quando o candidato recebe parecer "Incapaz B-1 ou B-2"?

    Esses pareceres indicam incapacidade temporária ou com necessidade de reavaliação dentro de prazos definidos. Podem permitir nova inspeção após tratamento ou recuperação parcial.

    Quando um parecer é classificado como "Incapaz C"?

    “Incapaz C” aponta condição definitiva que impede o serviço militar. Geralmente decorre de doença crônica, incapacidade física permanente ou problemas que comprometam segurança e desempenho.

    Como me preparar fisicamente para atender às exigências?

    Siga rotina de treinos combinando resistência, força e flexibilidade. Programas progressivos, com orientação profissional e descanso adequado, melhoram desempenho no dinamômetro e nos testes de aptidão.

    Como ajustar o peso de forma saudável antes da seleção?

    Adote estratégias nutricionais equilibradas, controle de porções e atividade física regular. Hidratação, sono e acompanhamento com nutricionista reduzem riscos e mantêm massa magra.

    O que fazer se estiver fora dos requisitos de altura, peso ou força?

    Busque orientação médica e profissional de educação física para correção de condicionamento e composição corporal. Verifique possibilidade de nova avaliação dentro dos prazos previstos no edital.

    Quais documentos levar no dia da inspeção de saúde?

    Leve documento de identidade oficial, edital de convocação, vacinação atualizada e quaisquer laudos médicos relevantes. Locais e horários constam no comunicado de agendamento.

    Quando são solicitados exames complementares?

    Exames adicionais podem ser exigidos quando há achados clínicos, histórico médico ou dúvidas em testes iniciais. Radiografias, exames laboratoriais e imagens são comuns.

    Quais erros mais comuns levam à reprovação e como evitá-los?

    Falta de documentação, uso de medicamentos sem informar, má condição física e pesagem incorreta. Evite-os com preparação prévia, honestidade e atenção às orientações do edital.
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