A dança de roda é uma forma de expressão artística e cultural que envolve um grupo de pessoas que se movimentam em círculo, cantando e dançando ao ritmo de uma música.

    A dança de roda pode ter origens diversas, como indígenas, africanas, europeias ou brasileiras, e pode ser praticada em diferentes contextos, como festas populares, rituais religiosos, atividades educativas ou simplesmente como diversão.

    A dança de roda é considerada um patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO desde 2008, pois representa uma manifestação da diversidade e da identidade dos povos que a praticam.

    Além disso, a dança de roda tem um valor social e educativo, pois promove a integração, a cooperação, a criatividade e o respeito entre os participantes.

    Como surgiu a dança de roda?

    Não há uma origem única ou precisa para a dança de roda, pois ela é fruto da mistura de diferentes culturas e tradições ao longo da história.

    No entanto, alguns estudiosos apontam que as primeiras formas de dança de roda surgiram na pré-história, quando os homens primitivos se reuniam em torno do fogo para celebrar a caça, a colheita ou o nascimento de um filho.

    Outras fontes indicam que a dança de roda tem influências das danças circulares dos povos antigos, como os egípcios, os gregos, os romanos e os celtas, que usavam a roda como símbolo do ciclo da vida, da natureza e dos astros.

    Essas danças eram realizadas em homenagem aos deuses ou aos ancestrais, e tinham um caráter sagrado e ritualístico.

    A dança de roda também recebeu contribuições das culturas indígenas, africanas e europeias que se encontraram no Brasil durante o período colonial.

    Os índios brasileiros já praticavam diversas formas de dança de roda antes da chegada dos portugueses, como o toré, o cururu e o carimbó.

    Os africanos trouxeram as danças de roda ligadas aos cultos afro-brasileiros, como o candomblé, o jongo e o maracatu.

    Os europeus introduziram as danças de roda típicas das festas populares e folclóricas, como a quadrilha, a ciranda e o bumba-meu-boi.

    Como se faz a dança de roda?

    A dança de roda pode ser feita de várias maneiras, dependendo da origem, do estilo e da finalidade da dança. No entanto, alguns elementos são comuns à maioria das danças de roda:

    – A formação de um círculo com os participantes, que podem estar de mãos dadas ou não;

    – A presença de um líder ou mestre que conduz a música e a coreografia da dança;

    – A alternância entre momentos de movimento coletivo e individual, em que alguns participantes entram no centro da roda para fazer alguma ação ou desafio;

    – A utilização de instrumentos musicais ou objetos sonoros para marcar o ritmo da dança;

    – A repetição de versos ou refrões que formam a letra da música;

    – A improvisação e a interação entre os participantes.

    Quais são os benefícios da dança de roda?

    A dança de roda é uma atividade que traz diversos benefícios para quem a pratica, tanto no aspecto físico quanto no emocional e no social. Entre eles, podemos destacar:

    – O desenvolvimento da coordenação motora, do equilíbrio, da flexibilidade e da resistência física;

    – O estímulo à expressão corporal, à criatividade e à musicalidade;

    – O aumento da autoestima, da confiança e do bem-estar;

    – O fortalecimento dos laços afetivos, da amizade e da solidariedade;

    – O resgate da memória cultural, da identidade e da diversidade;

    – O aprendizado sobre valores éticos, morais e cívicos.

    Conclusão

    A dança de roda é uma forma de arte e cultura que envolve música, movimento e comunhão. Ela é praticada por diferentes povos e em diferentes ocasiões, expressando suas histórias, crenças e sentimentos.

    A dança de roda é também uma forma de educação e de lazer, que contribui para o desenvolvimento integral dos indivíduos e da sociedade.

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    Avatar de Giselle Wagner

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira