Qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva? O que é TI? Os setores vêm mudando profundamente sua pele nos últimos anos, como resultado do avanço das modernas tecnologias digitais que, em primeiro lugar, permitem uma manutenção extremamente diferente em máquinas do que no passado.

    Levando isso em conta, assim como várias outras informações que pesquisamos para escrever esta matéria, no conteúdo de hoje, vamos explicar a você de forma detalhada e até mesmo prática sobre qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva. Leia conosco e saiba mais sobre o assunto. Vamos lá!

    Quais são as características e limites da manutenção corretiva e tradicional?

    Afinal, qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva? No passado, com manutenções corretivas ou preventivas, a intervenção era realizada seguindo procedimentos previamente estabelecidos ou por falha, através de inspeções de máquinas por técnicos especializados, com risco de parada de uma cadeia produtiva e consequente impacto na continuidade operacional do negócio.

    Seguiu-se uma série de regras rigorosamente definidas: quando determinados valores eram alcançados em parâmetros individuais, uma anomalia era sinalizada e uma ação programada.

    O limite deste método foi dado pelo excesso de falsos positivos ou pela impossibilidade de prever com antecedência aquelas anomalias que podem causar paradas nos processos produtivos.

    O que realmente diferencia a manutenção preditiva da manutenção preventiva ou corretiva? Quais são os principais benefícios?

    E então, qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva? A manutenção corretiva ou reativa intervém na reparação do equipamento quando ocorre a avaria ou é detectada uma avaria. A preventiva envolve atividades de manutenção programada para evitar quebras e garantir a eficiência dos equipamentos.

    Ambos os métodos são essencialmente baseados em inspeções de máquinas por pessoal técnico. Por outro lado, a manutenção preditiva não se limita à correção ou prevenção, mas visa prever a probabilidade futura de uma falha graças ao uso das mais modernas tecnologias da “Indústria 4.0” e Inteligência Artificial.

    Os algoritmos preditivos de Inteligência Artificial são capazes de analisar o desempenho das máquinas em relação aos parâmetros ótimos de operação, prevendo o risco de falha e o tempo restante antes de sua ocorrência.

    Desenvolver um modelo focado na manutenção preditiva se torna uma escolha tanto tática quanto estratégica para as empresas, e permite não só melhorar sua produtividade, mas também revolucionar o relacionamento com seus clientes.

    Os benefícios vão desde a melhoria das atividades de pós-venda e assistência técnica, a capacidade de facilitar atualizações de produtos. As expectativas e necessidades dos clientes podem ser antecipadas à medida que surgem e, com base nessa base de conhecimento, novas oportunidades de negócios podem ser criadas.

    É claro que com este modelo, o leque de serviços que acompanha o produto aumenta, a fidelização dos clientes aumenta e representa uma perspectiva de desenvolvimento em termos de novos serviços e desenvolvimento de negócios.

    Quais tecnologias são necessárias para configurar uma solução de manutenção preditiva?

    As tecnologias que acreditamos serem as mais capacitadoras para a manutenção preditiva são a IoT e a Inteligência artificial.

    Os sensores IoT (Internet das Coisas) são uma parte importante dos planos de manutenção e, graças às mais recentes evoluções desses dispositivos, agora é possível monitorar e medir um grande número de variáveis provenientes de equipamentos e, em geral, dos ativos de produção da empresa.

    Citamos, por exemplo, as análises termográficas, as análises químicas sobre lubrificantes e sobre a combustão de fumos, o uso de ultrassons para detectar dispersões elétricas, magnéticas e mecânicas, análises a laser, entre outros bons exemplos.

    Mas, o papel tecnológico predominante é certamente desempenhado pela Inteligência Artificial que, ao processar as variáveis geradas pelos sensores, é capaz de identificar os modelos de funcionamento e comportamento que visam prever as avarias dos equipamentos antes que ocorram.

    Que papel a computação de borda (edge computing) pode desempenhar na manutenção preditiva?

    A computação de borda é, sem dúvida, uma tecnologia capaz de dar uma importante contribuição para a manutenção preditiva.

    Basta pensar em todas aquelas situações em que grandes volumes de dados, gerados localmente por equipamentos, sensores, conectores, devem ser processados em servidores remotos ou na nuvem, saturando a disponibilidade de conexões de rede.

    Nesses casos, as arquiteturas de computação de borda permitem que algumas informações sejam processadas localmente, otimizando os recursos da rede e geralmente melhorando a eficiência das atividades de manutenção.

    Quanto pode custar para configurar tal solução? Quais são os tempos de retorno?

    Os custos das soluções de manutenção preditiva variam muito de acordo com diferentes parâmetros: o tipo de empresa, seu porte, o setor ao qual pertence, a dinâmica do negócio, etc.

    E justamente para melhor atender as necessidades específicas, antes de preparar as soluções tecnológicas, é interessante propor uma fase preliminar de projeto em que se analisa os processos da empresa, como produção, organização, negócio e TI.

    Esta análise permite criar e compartilhar um plano de projeto no qual se reportam tanto as intervenções tecnológicas como os consequentes benefícios das soluções de manutenção propostas.

    Os tempos de retorno, também variáveis de acordo com as peculiaridades da empresa, são, sem dúvidas, mais rápidos que a gestão tradicional de manutenção corretiva e preventiva, pois é comprovado que a manutenção preditiva reduz ainda mais o tempo de parada dos equipamentos, elimina os custos de inspeções por equipe técnica.

    E então, entendeu de forma mais completa qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva? Deixe seu comentário abaixo. Até a próxima!

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira